Os telemóveis também são amplamente utilizados como fator de posse, através de autenticação push ou via SMS. Os telemóveis estão, porém, sujeitos a serem clonados e usados indevidamente. Para colmatar essa vulnerabilidade, cresce a utilização de um terceiro fator (3FA), a partir de leituras biométricas (impressão digital, reconhecimento facial, de voz ou íris, da dinâmica de digitação), ou mesmo da localização do utilizador.
Qual tipo de MFA é aconselhável para cada organização?
Para obter um maior grau de segurança, a Eurotux aconselha que sempre que, sempre que possível, se utilize no mínimo a 2FA para permitir o acesso remoto à informação crítica para a empresa. Uma implementação tipo deste nível de proteção implicaria, por exemplo, a introdução de uma password e o fornecimento de outro fator de autenticação, eventualmente um token, via SMS, OTP ou localização.
De forma a garantir a segurança máxima, recomenda-se a 4FA. Neste caso, por exemplo, poderiam ser pedidas para a concessão do acesso passphrase (conhecimento), hardware token (posse), localização e impressão digital (inerente).
Cada organização deverá decidir, dependendo dos sistemas e/ou sensibilidade da informação que protegem, qual o número e tipo de factores de autenticação a utilizar.
Estas barreiras contra o acesso indevido à informação e às plataformas críticas das organizações não são totalmente à prova de falha. Os utilizadores mesmo assim estão suscetíveis a ataques de phishing e outras técnicas de social engineering.